22 de abr. de 2011

Vida de Cão

Você tem cãozinho em casa?
Sim? Não? Mas pensa em ter?
Então leia abaixo a matéria publicada no YAHOO. 


  • Sintomas de estresse
    Tal como as pessoas, alguns cães são mais tranquilos e fleumáticos, outros são mais inquietos e “elétricos”. Agora, o canino pode estar passando por tensão nervosa que o deixe mais nervoso que o normal. E, obviamente, ele vai te dizer “hoje eu não tô bom!” à moda dele, ou seja, por gestos e latidos diferentes do habitual, embora alguns sintomas sejam bem semelhantes à tensão nervosa humana.
    Tais sintomas podem incluir corpo muito largado ou tenso, alongamentos e bocejos mais frequentes que o normal, abano de cauda e movimentação diferentes do usual. O cão pode estar com os olhos muito arregalados ou injetados de sangue ou evitar olhar outros cães ou pessoas no rosto; salivar ou arfar mais que o normal; coçar, lamber ou morder a si mesmo demais; perder o apetite ou comer demais; procurar e rodear o dono com mais frequência; ou simplesmente mostrar atividade muito acima ou abaixo da normal. Não esquecendo latidos, ganidos e uivos sem motivo aparente.
    Tal como ocorre com as pessoas, há cães introvertidos, que se retraem e preferem amargar as mágoas num canto, e extrovertidos, que se expõem e exorcizam o que sofrem para quem quiser ver. Também obviamente, como bem lembrou Hipócrates, “os sintomas não são a doença”, e nem sempre estes sintomas podem caracterizar tensão nervosa canina, e sim doenças físicas do peludo. Na dúvida, se os sintomas persistirem, corra com ele ao veterinário.
    O que deixa um cão estressado
    Além de doenças, outros fatores podem tornar o cão inquieto, como mudanças de hábitos ou residência, e nestes casos o estresse deverá ser temporário, passando uma vez que o peludo esteja habituado à nova casa, vizinhança, novos companheiros de casa (crianças, outros bichos, novo marido da mãe e quetais).
    E não se esqueça de que o peludo só costuma ser submisso até a página “au”; quando lhe damos ordens para ficar quieto ou não invadir determinado local, antes de aprender a obedecer ele irá reagir e medir forças, latindo e enfrentando o dono; os sintomas de estresse acima poderão advir da frustração por estar “levando a pior” no “duelo”.
    ...e como desestressar
    Para resolver o estresse do canino, em certos casos poderá necessário resolver o estresse do dono. Do mesmo modo que muita gente acha que só por não fumar está imune a todas as doenças e perigos (não que eu seja exatamente adepto do tabagismo), muitas outras pessoas se esquecem de que problema é como traseiro, todo mundo tem e a gente só vê nos outros. O que não falta é gente tensa que não percebe nem admite isso, vocês sabem, o tipo da pessoa que vai dizendo “O quê? Eu estressado? Pô, qual é?” e nem percebe que se torna uma verdadeira antena transmissora de tensão nervosa, inclusive sobre o cão, cuja sensibilidade capta muito bem esse tipo de coisa.
    O cão pode ser menos inteligente que nós, mas bobo ele não é. E, ao sentir que o ambiente está carregado, o peludo poderá se estressar ele mesmo ou tentar acalmar o dono. Portanto, acalme-se e o canino se acalmará. Mude de hábitos, e acalme o ambiente, variando com música mais tranquila que AC/DC, e logo o peludo virá agradecer.
    Outras soluções para a tensão emocional do canino incluem não só acalmá-lo e dar-lhe carinho, mas também proporcionar-lhe atividade física e mental, bem como disciplina pela socialização. Afinal, exercícios físicos ativam a serotonina, que serve de calmante natural para o peludo.
    Também não se esqueça de ar comandos objetivos e categóricos; nada mais estressante que ser dirigido por alguém que “não sabe o que quer”. Afinal, Pitbulls e Rottweillers ganharam a fama injusta de perigosos devido a donos realmente perigosos, que não souberam ou quiseram socializá-los. Enfim, com a socialização e atenção devidas, um peludo estressado poderá até se tornar praticamente um peludo “zen”.



*Cuidem dos seus bichinhos, dêem amor e não machuquem...!

Carolla

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